Manter a qualidade e disponibilidade de uma operação de software pode ser um desafio para uma empresa. Falhas do sistema acarretam custos não só de manutenção, mas também prejuízos de faturamento, já que elas podem implicar até mesmo na pausa da produção em uma fábrica, por exemplo. E é para driblar este tipo de situação que muitos negócios estão recorrendo à sustentação de software, quando terceirizam o suporte à operação de TI.

Apesar de ter crescido nos últimos anos, o conceito de sustentação ainda cria dúvidas entre os executivos, que nem sempre consideram essa opção para a empresa. Mas você já parou para analisar por que a sustentação de software pode ser o caminho mais assertivo no processo de crescimento de um negócio? Confira neste post.

Compartilhamento de equipes X time de especialistas

Empresas que não têm a tecnologia como seu core business habitualmente possuem uma equipe de TI enxuta. Isso quer dizer que indústrias, empresas de saúde ou redes varejistas costumam investir – assertivamente – em pessoas que tenham know how na sua atividade final.

Assim, pode haver centenas de vendedores, diversos engenheiros, muitos técnicos, mas poucos profissionais da área de tecnologia. Neste departamento não é raro que haja uma alta rotatividade, já que as oportunidades de crescimento na área são limitadas.

Sendo difícil para uma empresa fortalecer um time de TI formado por especialistas, que atuem estrategicamente no processo de transformação digital. Somado a isso, há ainda o fato de que estes profissionais possuem funções pulverizadas, atendendo todas as outras áreas da empresa para suporte, por exemplo. O resultado é que o tempo dedicado ao desenvolvimento de iniciativas de melhoria contínua é quase nulo.

Em contrapartida, empresas que apostam na sustentação de software, ao contratar companhias especializadas contam com uma equipe multidisciplinar, formada, especificamente, por especialistas. Além disso, uma equipe totalmente dedicada não sofre com o turnover, visto que diversos profissionais focam no projeto e o impacto da saída de um deles não recai sobre o negócio.

Há ainda o fator investimento: manter uma grande equipe em regime CLT não é viável para setores de TI de empresas que não atuem neste segmento. Sendo muito mais interessante que estes negócios possuam uma equipe enxuta, mas composta por especialistas, e que atuem na estratégia, dimensionando melhores práticas de transformação digital. Em contrapartida, o time de sustentação atua com o suporte dos softwares, além de operar para garantir que o volume de incidentes seja reduzido gradativamente.

Principais características da sustentação: segurança e SLA

Uma das questões que devem ser avaliadas pela sua empresa em relação a sustentação é a gestão do conhecimento. Como o turnover pode ser uma realidade comum na sua equipe de TI, como tem sido a manutenção das práticas de gestão e de trabalho?

Na maioria dos casos, elas não são documentadas e a cada nova contratação é preciso um bom tempo de maturação do profissional até que ele consiga efetuar bem todas as atividades de suporte.

Isso implica não só no volume de chamados que chegam ao suporte, mas também na falta de histórico e de atendimentos. Sem esse mapeamento, a melhoria contínua e o desenvolvimento de iniciativas para sanar problemas recorrentes são praticamente inexistentes.

Outra questão que entra em destaque na hora de considerar a contratação do serviço de sustentação de software é que este tipo de trabalho é regido por SLAs. Os acordos de níveis de serviço tornam as entregas da empresa de sustentação mais claros e de fácil acompanhamento. O gestor de tecnologia da empresa concorrente sabe, já no momento da contratação, quais os entregáveis e pode mensurar com assertividade os resultados.

Estes são apenas alguns pontos que você deve considerar na hora de avaliar a contratação da sustentação de software no seu negócio. 

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